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terça-feira, 17 de abril de 2012

Sofrimento


 

 

 O sofrimento na Umbanda, não é tomado a partir da culpa e do pecado original, mas como um dos componentes possíveis e prováveis da vida humana que também apresenta momentos de prazer, vinculados as ações e reações de uma mesma pessoa.

Apesar das influências espirituais a decisão final cabe sempre ao sujeito que toma seu destino nas mãos e se responsabiliza por suas decisões. Mesmo em casos de má influencia, entende-se que são somente possíveis quando o sujeito baixa seu próprio campo vibracional. Enfim, o caminho se faz caminhando. 

A lei de causa e efeito representa a radicalidade tomada em sua essência por aquele que lida com a satisfação ou frustração de suas ações. a resolução começa com o compromisso próprio em enfrentar seu sofrimento.

As entidades da Umbanda ocupam diferentes papéis de facilitação ou mediação do crescimento e maturidade existencial das pessoas. Possibilitar o resgate com a autoria das próprias ações é ponto comum entre Pretos-velhos, Caboclos e Erês.  

A intervenção quase analítica do Exu ou a ponderação de um boiadeiro se efetuam sob o livre arbítrio e o respeito sobre a autodeterminação das pessoas e visam contribuir com o projeto pessoal de cada um com seus tão valorosos esclarecimentos.


“Somos os criadores de nossa própria felicidade e de nosso sofrimento, pois todas as coisas têm origem na mente. Sendo assim, precisamos assumir a responsabilidade por tudo aquilo de bom ou de ruim que experimentamos”.

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