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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Autismo


        Esta semana encontrei uma grande amiga minha, que tem uma filha linda, que é autista. Conversando com minha amiga pode ouvir como é a rotina de uma criança com autismo e me interessei pelo assunto. Sem ter uma causa concreta, resolvi pesquisar sobre esta "disfunção" pelo lado espiritual e gostaria de dividir com você o teor desta pesquisa
    A doutrina Espírita pode nos facultar compreender que um autista não o é por acaso biológico, nem seus pais e familiares estão convivendo com ele por uma mera casualidade. Há uma continuidade de vidas anteriores e, sobretudo continuidade do período intermissivo (entre as encarnações) ou erraticidade. Assim sendo convém considerar que o autismo decorre de causas pretéritas, em especial do período da chamada "erraticidade" quando posturas psíquicas foram determinantes para esta situação que será transitória no decurso do tempo.

O autismo, segundo alguns autores encarnados e desencarnados, é uma expressão física, de uma importante desarmonia espiritual na qual o espírito recusa insistentemente reencarnar, rejeita ou não quer e não admite renascer. Em função disto, traz um aspecto de estar ausente, não adaptado, a realidade encarnatória. 
O autista é um ser que, por razões internas ou externas não "entrou" no mundo físico.

- Razões internas: são as da essência ou do Espírito: antes de entrar ou conectar-se com o corpo, decide desistir, tem medo, sente-se incompetente para a experiência. 

- Razões externas: são as dificuldades no parto, por parte da mãe ou em face de situações pós-parto, como excesso de luminosidade, fórceps, demora ou pelo ambiente inadequado. Enfim há vários fatores que podem levar o nascituro à "recolher-se".
Para o Espiritismo, especialmente de acordo com Bezerra de Menezes e Joanna de Ângelis, o Autismo, como também todos os processos de limitações e doenças psíquicas ou mentais, é um resgate para espíritos que em suas encarnações passadas tiveram "poder" de influencia, decisão, liderança, ideológico ou coisas assim e que não utilizaram aquele "dom" em um objetivo útil ao próximo, abusando de sua influencia e muitas vezes se aproveitando de tudo o que podia fazer para ganho próprio.
O autismo, em especial, diferente de outras síndromes que possibilitam o convívio social do enfermo, se caracteriza pela criação interna de um mundo mental só daquele espírito - alguns estudiosos espirituais inclusive afirmam que seja para evitar encontrar seus opositores e "proteger" o espírito durante o seu resgate.

Normalmente o autista adquire alguns valores de comunicação mínimos com algumas pessoas de seu convívio, estranha imensamente pessoas de fora de seu meio, não gosta de mudanças em seus hábitos e apresenta hábitos altamente repetitivos, além de parecer estar em um mundo inteiramente fora do nosso - apresentando um olhar distante como que perdido em pensamentos profundos.
 Espiritualmente, porém, é certo que por detrás deste cérebro existe uma mente espiritual que está em perfeito funcionamento, apenas não consegue "dominar" a sua máquina física e utilizar os veículos de fala e comunicação completamente. Alguns espíritos chegam a afirmar que em casos de problemas mentais o espírito está passando pelo processo de aceitação do isolamento consciente de sí mesmo... e que muitas vezes alguns se revoltam com este estado, agravando seu problema.

O que devemos, entretanto, compreender é que o espírito que se encontre temporariamente em processo de incapacidade mental, qualquer que seja, é nosso irmão e merece o nosso apoio e carinho - especialmente o da família, que certamente tem compromissos anteriores com aquele espírito ou, caso contrário, não estaria ligada a ele por laços de sangue.


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